Outro dia, com minha ociosidade reinando, resolvi olhar minha caixa de e-mails. Eis que, em meio a tantos, meus olhos fixaram em um, em especial, que uma amiga havia mandado.
Após ler, ou melhor, fazer uma análise aprofudanda das imagens, eu realmente acreditei que gráficos muito têm a dizer. Então, decidi compartilhar com vocês:
Realmente, dessa realidade, temos muito a comentar.
O banho é, de fato, um momento mágico, que nem sempre resulta em algo tipo: ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, por vezes,está mais para CRUELA DEVIL PERSEGUINDO OS 101 DALMATAS. SOCOOOOOOOOOOOOOORRO!
Enquanto tomamos o banho pensamos nas contas para pagar, no que nossa irmã filha da puta (a mãe, nesse caso, é apenas dela) deve em juros e não paga, dentre outros. Fora que a temperatura da água nunca está boa. E, na saga do pobre, a resistência SEMPRE queima, e o famigerado-endividado se “fode"... tem que tomar banho de balde, paga a luz caríssima, que, por incrível que pareça, não baixa nem com a porra do chuveiro quebrado (já que na BAHIA a companhia de luz funciona assim: você vive no escuro, não assiste nem novela das oito, e o valor é o mesmo.) Ah!, ainda tem a conta do gás.
Mais uma realidade, quando a gente esconde ou não oferece não somos egoístas, mas toda a vez que a palavra QUER é dita, é desencadeado um descontrole nas pessoas que se passam a oferecer uns aos outros, todo mundo come e o miserável que comprou se “fode”!
Quem não tem um celular com TV, quadriband, com 8.0 mega pixel, duas câmeras, duas entradas para chip (detalhe um sempre é da Oi) entrada USB, chip de memória de 2G, acesso a internet, bluetooth, infravermelho, memória interna de 1G, MP3, radio AM/FM, e outras coisas. Mas o que ninguém se lembra que celular foi feito para falar, e ainda tem gente que só recebe ligação da mãe.
E o pior... Que não há como encontrar humor nesse gráfico, porque o mesmo não está mentindo. Às vezes, demoramos mais de 20 minutos fazendo um tour por todos os setores da empresa, e no final ainda derrubam a sua ligação. Se quiser cancelar algo vá pessoalmente, pois no telefone só é mais um gasto.
Há muitos casos sobre essas circunstâncias vexatórias. E o pior não é o seu pânico ao alguém entrar, é a cara que a pessoa faz quando sente, e você não tem para onde correr, fica quieto e ainda tem uns que fazem: "QUE FOI?"; ou "VOCÊ ESTÁ SENTINDO? FOI UM SENHOR QUE SAIU NO ANDAR DE BAIXO."
Mas isso não é o pior, tem uns que ainda, com a cara mais cínica do mundo, diz: "EU ACHO ISSO UM ABSURDO, QUE FALTA DE RESPEITO!"
Isso é a mais pura verdade... Ano novo... "VOU FICAR SUCESSO NESSE VERÃO!", "NESSE CARNAVAL EU VOU ESTAR TODO(A) DURINHO(A)." Mas o que acontece? Todo mundo abandona, porque além de parecer cansativo, só pegam as mesmas pessoas que já se acostumaram com o seu corpo barriado.
Fala sério!, só prestamos atenção no que nos interessa. E, realmente, ou é o que nos agrada ou nada feito, pois ninguém quer "quebrar a cara" (se fuder). Então, além do gráfico ser válido é uma realidade óbvia.
Outra coisa que podemos também anexar ao gráfico acima: o tempo demora a passar quando a gente mais precisa que ele passe, ou melhor a gente só percebe o tempo passar quando o que estamos fazendo está chato pra porra. A tendência é: "PORRA! NEM VI O TEMPO PASSAR.", ou: "QUE PORRA! ESSE TEMPO QUE NÃO PASSA!" Não muda nunca.
Isso realmente é um absurdo! Às vezes, o filme nem é bom e você tem que comprar a pipoca num valor "simbólico" de R$ 16,00 (uma pipoca pequena, um refrigerante pequeno [mais gelo que refrigerante], e, às vezes, acompanha um chocolate (eu disse: "às vezes"). Com isso, percebemos que o jeito pobre de ser, além de ser mais em conta, é predominante: Americanas [refrigerante 600 ml (malocado na bolsa da amiga; dependendo da classificação do pobre vai o de 1L) salgadinho Cheetos (dependendo do tipo de pessoa 2 unidades) 2 barras de qualquer chocolate Nestlé, e uma de Diamante Negro (geralmente dividida entre 2 ou 3 amigos já que 3 é 10). Por fim, alguma pastilha tipo Halls ou IceKiss.
Texto revisado por Priscila Almeida
