quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Eu faço uma pequena oração


Porque buscamos nele o impossível?
Todas as noites eu tenho o meu ritual para ir dormir, eu fecho os meus olhos e rezo, eu peço a Deus que perdoe os meu pecados mesmo no fundo sabendo que eu possa a vir a cometê-los de livre e espontânea vontade mais uma vez, mas mesmo assim eu peço perdão, porque é nessa hora que eu posso abrir o meu coração e contar os meus planos, erros, acertos, medos, aflições, sonhos e metas.
Nos buscamos a Deus muitas vezes quando mais precisamos porque é do ser humano buscar um porto seguro no qual você tem a certeza que jamais irá se romper, porque nos temos a necessidade de crer em algo. Diversas vezes somos pegos chamando por ele. “Ai meu Deus eu esqueci de pegar isso”, “Ai meu Deus não era aquilo”, “Ai meu Deus do céu”... Mas poucos notam que é sempre ele que chamamos para resolver os nossos problemas, somos péssimos filhos, pedimos de mais e agradecemos de menos, mas qual o filho que nunca foi assim?
Quando lemos a bíblia vemos o quão misericordioso, bondoso, e amável ele é, assim criamos um vinculo de respeito afetivo ou como costumamos dizer “Pai nosso que estás no céu...”. E desse modo acabamos nos sentindo confortáveis e com total confiança nele. Nos nunca o vimos, ou fazemos ideia de como ele é, mas o que é importante é o fato de acreditarmos que ele exista. Há pessoas que vão contra esses fundamentos. Deus é apenas a sigla para que possam buscar o entendimento do impossível, mas se é impossível, como pode acontecer? Hoje eu fujo do meu padrão e faço uma pequena oração. E peço não misericórdia de todos nós, porque seria hipocrisia, mas sim peço piedade dos nossos erros. Ou como costumamos dizer: “E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos de todo o mal, amém”.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Simples como a vida


Certa vez fui apresentado a um pequeno texto, qual costumo chamar de poema. Seu autor não é ninguém mais do que o grande poeta brasileiro Cazuza.
“O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo.
A vida veio e me levou com ela.
Sorte é abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve como borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer não doí.”
Será mesmo verdade? A uma antiga frase clichê na qual se diz: “Para morrer, basta estar vivo”. O quão somos tão miseráveis a ponto de ficar a merce de algo tão passageiro e imprevisível? Seguimos sem nos importar com as pequenas coisas que nos acontecem, alguns passam desapercebidos e não notam que no meio de tantos problemas há sempre uma saída se todos nos formos positivos, a resposta está na simplicidade do obviou, ser feliz. Sempre a uma vez em que devemos escutar o nosso coração e não a razão. E como deve-se dizer: “Vida louca vida, vida breve... Já que não posso te levar, quero que você me leve”