sexta-feira, 17 de julho de 2015

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Era uma vez,
um príncipe que vivia trancado em uma torre, esse príncipe cresceu acreditando que o mundo fora do seu reino jamais poderia ser cruel ou dominador. Mas um belo dia uma bruxa muito má, ludibriou o príncipe o fazendo acreditar que se saísse da torre encontraria um mundo de maravilhas.

Clichê? Talvez, mas a história não é nem de longe inverdade. Há dois anos e oito meses atrás eu era esse príncipe, cercado por pessoas que faziam o que quer que fosse para me manter preso a minha "torre", mas na minha história a torre era apenas um "pequeno enorme espaço de tempo", e quando chegou finalmente a minha hora, eu me senti como Ícaro ao voar sobre o sol, mas eu não morri. Rs.

Eu fiz a minha nova morada em uma terra tão diferente e estranha que me senti completamente perdido em meio a uma insana multidão sobrevivente, nesse novo mundo, o mundo real

Bem, eu havia, meio que caído de paraquedas. Se é que me entendem.

A Terra que ninguém passeia, passou a ser a minha nova morada. Eu havia aprendido seus costumes, sua doutrinas, seus "princípios" e seu estilo de vida, muitas vezes eu engoli o choro e fui forte, aquela altura já era tarde demais para eu voltar atras, e além disso eu não estava disposto a voltar para a torre, nunca mais.

Batalhávamos todos os dias, e por mais que tentasse eu não conseguia abandonar a minha coroa que estava sempre comigo agarrada para que ninguém a roubasse. E por conta disso eu apanhei, e apanhei, e apanhei, e quando pensei em abandonar tudo descobri que mesmo estando em um outro mundo, haviam pessoas como eu, tentando sobreviver a corriqueira e impaciente engrenagem que fazia a Terra que ninguém passeia, funcionar. E foi com essas pessoas que eu aprendi que de mãos vazias é muito mais fácil rodar a engrenagem, e foi aí que aprendi a primeira lição prática sem que ninguém pudesse mastigá-la pra mim. CRESCER, FAZ PARTE DE TODO OU QUALQUER CICLO!

Abandonei a minha coroa e foi a partir daquele momento que pude ver que havia muito da Terra que ninguém passeia na vida de quem tanto me protegia. Eu estava começando a crescer e aprender que é muito bom alcançar coisas com os frutos dos nossos esforços.


Eu construí uma morada segura, e durante um bom tempo eu ri, chorei, estive alegre e sofri, mas não posso deixar de olhar para trás e ser grato a Terra que ninguém passeia, foi lá que me tornei adulto e aprendi que a unica coisa que é fácil mesmo é falar, porque todo o resto exige esforço, e muito!

Foi lá que eu achei uma parte da minha alma que ainda insiste em vagar por aí mundo a fora.
Foi lá que eu achei as Marias que hoje alegram os meus dias
Foi lá que eu sentei e contextualizei o meu novo eu
Foi lá que tudo começou
Foi lá que aprendi a dar valor ao que compramos
Foi lá que descobri que ser como eu sou, é absolutamente normal
Foi lá que o sorvete era um top sundae de caramelo
Foi lá que saiu o Han-ram!Pq
Foi lá que conheci o pior e o melhor do ser humano
Foi lá que eu fiz isso:


E isso


E isso


E isso



Com verdadeiras pessoas de valor! 

E lá, que mesmo não sentido falta, sinto saudade! Mas como eu sempre digo, O DESTINO JÁ ESTÁ ESCRITO!
E por sorte, o meu por lá foi apenas para o meu crescimento.
Guardarei as boas lembranças, mas por hora:

Sem mais no presente momento.
Att. Felipe Brito









terça-feira, 9 de junho de 2015

PANDOLARANGOSE





A química explicaria isso como um fator componente sem estado de matéria, como um tipo de energia gerada a partir de uma reação como o fogo, sabe?

Pra física não á uma teoria que consiga explicar essa tal reação. Nem mesmo Einstein, nem Euler, nem ninguém, é como tentar achar um resultado em um grupo vazio.

A biologia acredita na teoria de Lovelock, e assim como o planeta ela é um ser vivo, porém inclassificável sendo como o vírus, somente ela.

Ela não está entre as línguas, e nem nos raros pergaminhos das nossas histórias, ela não perpassa pela geopolítica ou geologia, nem foi transmitida pela sensibilidade artística. Ela só existe! Existe, pelo simples fato de ter que existir e afetar a quem se deixa levar.

E tão difícil ser desastrosamente dramático! Mas, pensando bem. Se eu não fosse assim, talvez não fosse eu. Maria Almodóvar sempre me fala sobre isso, mas ela é tão afetada quanto eu. E muito difícil não ser sensível! Engraçado. Rs. A um tempo atrás eu era um bloco de gelo, e não me faltavam críticas, enfim... Hoje eu luto contra mim mesmo e tento por mentalmente o meu orgulho em um pedestal patético com a imagem de que eu preciso ser forte!
Mas eu preciso mesmo ser forte? Quer dizer, eu não sou obrigado a nada! Mas isso me faria incompreensivo? DROGA! Por essas coisas e outras eu prefiro manter a minha boca calada e a confusão mental reinante.
A sensibilidade é uma aliada e uma inimiga, tudo o que precisamos saber é: COMO LIDAR COM ELA.
Hoje eu estou assim sei lá, sabe como é? Um astral tão baixo que a Xuxa pintaria um arco-íris de energia sobre a minha vida. Mas todos tem dias ruins, ou dias de cão. Ei destino, vamos lá?!

O tio da roda gigante deve estar distraído, não ta me vendo amadurecer e me dar juízo para isso. A minha lei sempre indaga sobre eu estar ali, sempre, mas as atitudes opostas e que vão me dizer se continuo ou não. O direito é seu, mas quem vai julgar ou não sou eu.
ENTÃO NÃO ME JULGUE, PENSE ANTES DE ME DIZER QUALQUER COISA. TENHO PANDOLARANGOSE E EM DIAS RUINS SOU EXTRA SENSÍVEL PRA CARALHO!



Desabafei!



sexta-feira, 5 de junho de 2015

Maria Preta e Maria Mirantes me pediram um charuto





Ailuropoda mais uma vez precisou salvar o mundo e a única coisa que me restou foi ficar em casa observando a parede do meu quarto desenvolver vida e me contaminar com uma daquelas alergias que irritam a garganta a fazendo coçar.
Ultimamente eu tenho dedicado a minha vida a construir um caminho sem vislumbrar um futuro, eu vou mal, ou melhor, isso vai mal e por mais que eu tente ainda não encontrei o que ainda falta para completar. Eu tenho sorte no amor! Acredito que achar uma tampa sendo eu uma frigideira é o mesmo que achar uma agulha no palheiro, talvez por isso eu tenha uma leve enorme declinação para o que eu acredito ser o ápice do LuvDrama. Exagero? Talvez, mas não significa que não seja verdade.
E é por isso que eu silencio e tento compreender o que acontece com as pessoas, será que apenas eu me sinto um alvo? Um desses dias Maria Preta e Maria Mirantes me convidaram para conversar e por os assuntos em dia, é claro que passamos um bom tempo falando sobre Maria Contestação, e de como ela é dissimulada. #PAUSADRAMATICAPARAEURIR. 








QUE AQUELA VACA NÃO ME ESCUTE!





Mas o que realmente teve relevância foi destacar o tema qual me deixou a pensar. E MUITO! Até que ponto podemos confiar no amor?
O ciúme deixa a relação prazerosa, mas não significa que seja bom, em meu exemplo Ailuropoda mais parece um pássaro daqueles que voam do ninho, mas sempre volta para não deixar o seu parceiro sozinho. Não temos correntes para nos prender, sempre deixamos um ao outro livre, e isso é o que mantem o nosso relacionamento leve e refrescante.
Eu amo Ailuropoda, pelo simples fato dele conquistar o seu espaço, respeitando muitas vezes o meu!
Se eu posso ser assim, qual o motivo de outros não poderem ser?
Maria Preta revelou em um dos seus lindos discursos que o amor é sentimento, não objeto para se mostrar. Exibir como trunfo ou gritar para o mundo como o seu par é deliciosamente cobiçado é futilidade, é complexo de loucura. Eu não consigo realmente compreender o que leva uma pessoa a transformar um sentimento em um monopólio. Se existe correntes, não é amor é domínio. E está na constituição que ninguém é obrigado a nada. Assim como o respeito e o companheirismo, a confiança deve seguir junto a um relacionamento. Talvez seja por isso que as amigas Marias me pediram um charuto.
"E melhor fumar e manter a boca fechada, pq quando elas se abrem sai apenas fumaça! Guardemos as apunhaladas para quem realmente merece assumirmos o posto de carrasco"




Que merda, rei!

sábado, 9 de maio de 2015

Quando devemos dar um tapa no espelho


Já ouviu falar em resiliência? Bem, ser capaz de aprender com os erros e mostrar ao fim que você sempre consegue e pode contar consigo mesmo é muito bom.
Ser imperfeito não é a garantia de que somos humanos, é a certeza de que podemos sempre nos transformar para melhor, e isso meus caros é de uma infinita gratificação própria. No meu último texto, qual é a abertura de um dos livros que escrevo eu falei sobre o temor, e sinceramente eu acredito que somos reféns dos nossos, mas precisamos continuar vivendo não é verdade? Dessa mesma forma devemos refletir sobre os nossos erros, temos apenas duas opções, ou vivemos com eles, ou aprendemos com eles, será que eu preciso responder o que devemos fazer?
O fato é que não basta apenas reconhecermos os nossos erros, precisamos nos conhecer mais, entrar mais a fundo em uma intimidade que você mesmo colocou em um túmulo e não tem coragem de questionar. Pode parecer loucura ou brincadeira, mas tudo o que nos incomoda nos outros são coisas que ou queremos fazer ou já fizemos e nos envergonhamos disso. E FATO!
Só precisamos entender que se a gente se preocupa menos com a opinião do outro sobre o nosso respeito, e mais com o que é realmente necessário podemos chegar a resultados incríveis. Ninguém precisa saber o que você ganha ou o que você perde, mas podem saber o segredo do seu sucesso. APRENDI A SER RESILIENTE! Afinal, dignidade e vergonha na cara não se compra!

sábado, 25 de abril de 2015

Parando, achando e voltando a escrever

Quem sabe aonde vamos parar? Essa e a pergunta qual me questionei quando refleti sobre a vida de Camila Lee Silva. O destino as vezes nos prega peças e talvez não estejamos prontos para encarar o que está por vir, é como se ele fosse a incerteza no meio de tantas possibilidades. Devemos procurar quem nós somos antes de decidir qual caminho seguir.
Vejo a vida como uma grande estação, e o destino é o trem apressado que você as vezes espera impaciente, ou com toda a calma do mundo. Tem dias que a estação está cheia e você tem certeza que não vai haver espaço pra você naquele trem, muitas vezes você bate o pé e resmunga porque Deus não é tão generoso contigo, mas você nunca nota que a pessoa que está ao seu lado corre desesperadamente e no meio do empurra empurra conquista o seu espaço e segue rumo a estação dos seus sonhos por agarrar as oportunidades que aparecem.
As vezes a estação esta tão vazia que o medo te faz pegar o primeiro trem apenas para não está ali.
-Tudo bem... Na próxima estação eu tomo outro...
Mas estará disposto a esperar o trem numa outra estação? Está confiante que conquistará o seu lugar no vagão?
Fazemos planos para o futuro, mas o destino é como um cavalo silvestre. Ele jamais aceita ser domado e luta com todas as armas pela sua liberdade. Você pode escrever a sua história, mas nunca o seu futuro.
Ele é a luz ou a sombra no fim do túnel, o resultado de tudo que plantou durante a sua caminhada entre as estações, você jamais saberá o que o futuro lhe reservou, ou quando o destino decidirá que chegou a hora de abandonar a estação e descansar.
Isso trás uma sensação de vulnerabilidade, nos torna impotentes, e isso causa medo. Todos temos medo, e se me perguntarem qual o meu maior, eu direi não sei, o medo é o tempero mais amargo que a vida nos dispõe, e sinceramente eu não sei dizer qual o meu maior, como muitas vezes você propriamente dizendo não sabe qual o seu maior temor.

Agora eu pergunto a você, quem sabe aonde vamos parar?

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Todo mundo deveria ter um Afonso.




Todo mundo deveria ter um afonso. Rs. Eu! Eu tenho um e obrigado meu Deus por ter me dado. As vezes eu paro e tento refletir se seria a minha crise de sinusite ou se é a minha cabeça que está explodindo tanto a ponto de não me deixar dormir, enfim, não faço a mínima ideia do porque ou até mesmo como cheguei a bendita ideia de iniciar esse texto falando sobre ele. Ah! Acho que seria pelo simples motivo da auto-reflexão.Muitas vezes paramos e observamos em volta, será que estamos verdadeiramente acompanhados ou seria somente uma projeção? Loucura né? Então é justamente aí que eu quero entrar, as vezes estamos sozinhos mesmo com milhares de pessoas a nossa volta, não é culpa delas, nem sua, isso se chama vida! Tem certas coisas que só você pode resolver, e isso tudo se dá pelo simples fato de que está em você a dúvida e a resposta. E é aí que está a pergunta crucial! VOCÊ SE BASTA?Minha alma uma vez foi dividida em cinco partes, como uma parte de mim costuma dizer, Horcrux, era uma época em que minh'alma estava sempre acompanhada, época boa de telefonemas madruguentos e áudios descontrolados, mas eu não sinto saudades daquela época, e isso não me faz ruim ou destruidor, isso me faz eu, e é assim que eu sou. Pra falar a verdade hoje eu comparo a minha vida e OBRIGADA AFONSO! As pessoas são o que são e todos podem seguir da maneira que acham que deve, como eu sempre digo, ninguém é obrigado a nada, tá na constituição.O fato é que eu acreditava em uma projeção, mas eu era feliz, não era,? Pelo menos eu deveria. O fato é que hoje eu catei as horcruxes que deixaram pelos carminhos. E quer saber, azar de quem não mais a tem. Hoje, eu olho e tenho em minha volta algumas antigas horcruxes e outras novas que agregaram, mas dessa vez é diferente. Eu aprendi que na vida a gente não pode ter tudo, mas o nosso pouco é muito comparado com pessoas que vivem de projeção. Eu posso viver com um rin, ou sem festas, ou sem fofocas transloucadas. Mas não posso viver sem alma. E engraçado essa loucura, eu sei, mas muito mais louco é você se ver vivendo com um super-man ou com um meio homem que lhe irrita, ou em um rally, ou brigando com a namorada, e tudo isso ao mesmo tempo enquanto você se ver preso em cima de uma cama alucinado com o efeito paracetamol, abraçando que sempre lhe entende, te escuta e não lhe diz nada, só observa. Obrigado Afonso! Seu silêncio não me ignora, me ensina a procurar as minhas respostas na fonte da minha dúvida. Ocioso? Talvez.