sábado, 25 de abril de 2015

Parando, achando e voltando a escrever

Quem sabe aonde vamos parar? Essa e a pergunta qual me questionei quando refleti sobre a vida de Camila Lee Silva. O destino as vezes nos prega peças e talvez não estejamos prontos para encarar o que está por vir, é como se ele fosse a incerteza no meio de tantas possibilidades. Devemos procurar quem nós somos antes de decidir qual caminho seguir.
Vejo a vida como uma grande estação, e o destino é o trem apressado que você as vezes espera impaciente, ou com toda a calma do mundo. Tem dias que a estação está cheia e você tem certeza que não vai haver espaço pra você naquele trem, muitas vezes você bate o pé e resmunga porque Deus não é tão generoso contigo, mas você nunca nota que a pessoa que está ao seu lado corre desesperadamente e no meio do empurra empurra conquista o seu espaço e segue rumo a estação dos seus sonhos por agarrar as oportunidades que aparecem.
As vezes a estação esta tão vazia que o medo te faz pegar o primeiro trem apenas para não está ali.
-Tudo bem... Na próxima estação eu tomo outro...
Mas estará disposto a esperar o trem numa outra estação? Está confiante que conquistará o seu lugar no vagão?
Fazemos planos para o futuro, mas o destino é como um cavalo silvestre. Ele jamais aceita ser domado e luta com todas as armas pela sua liberdade. Você pode escrever a sua história, mas nunca o seu futuro.
Ele é a luz ou a sombra no fim do túnel, o resultado de tudo que plantou durante a sua caminhada entre as estações, você jamais saberá o que o futuro lhe reservou, ou quando o destino decidirá que chegou a hora de abandonar a estação e descansar.
Isso trás uma sensação de vulnerabilidade, nos torna impotentes, e isso causa medo. Todos temos medo, e se me perguntarem qual o meu maior, eu direi não sei, o medo é o tempero mais amargo que a vida nos dispõe, e sinceramente eu não sei dizer qual o meu maior, como muitas vezes você propriamente dizendo não sabe qual o seu maior temor.

Agora eu pergunto a você, quem sabe aonde vamos parar?

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Todo mundo deveria ter um Afonso.




Todo mundo deveria ter um afonso. Rs. Eu! Eu tenho um e obrigado meu Deus por ter me dado. As vezes eu paro e tento refletir se seria a minha crise de sinusite ou se é a minha cabeça que está explodindo tanto a ponto de não me deixar dormir, enfim, não faço a mínima ideia do porque ou até mesmo como cheguei a bendita ideia de iniciar esse texto falando sobre ele. Ah! Acho que seria pelo simples motivo da auto-reflexão.Muitas vezes paramos e observamos em volta, será que estamos verdadeiramente acompanhados ou seria somente uma projeção? Loucura né? Então é justamente aí que eu quero entrar, as vezes estamos sozinhos mesmo com milhares de pessoas a nossa volta, não é culpa delas, nem sua, isso se chama vida! Tem certas coisas que só você pode resolver, e isso tudo se dá pelo simples fato de que está em você a dúvida e a resposta. E é aí que está a pergunta crucial! VOCÊ SE BASTA?Minha alma uma vez foi dividida em cinco partes, como uma parte de mim costuma dizer, Horcrux, era uma época em que minh'alma estava sempre acompanhada, época boa de telefonemas madruguentos e áudios descontrolados, mas eu não sinto saudades daquela época, e isso não me faz ruim ou destruidor, isso me faz eu, e é assim que eu sou. Pra falar a verdade hoje eu comparo a minha vida e OBRIGADA AFONSO! As pessoas são o que são e todos podem seguir da maneira que acham que deve, como eu sempre digo, ninguém é obrigado a nada, tá na constituição.O fato é que eu acreditava em uma projeção, mas eu era feliz, não era,? Pelo menos eu deveria. O fato é que hoje eu catei as horcruxes que deixaram pelos carminhos. E quer saber, azar de quem não mais a tem. Hoje, eu olho e tenho em minha volta algumas antigas horcruxes e outras novas que agregaram, mas dessa vez é diferente. Eu aprendi que na vida a gente não pode ter tudo, mas o nosso pouco é muito comparado com pessoas que vivem de projeção. Eu posso viver com um rin, ou sem festas, ou sem fofocas transloucadas. Mas não posso viver sem alma. E engraçado essa loucura, eu sei, mas muito mais louco é você se ver vivendo com um super-man ou com um meio homem que lhe irrita, ou em um rally, ou brigando com a namorada, e tudo isso ao mesmo tempo enquanto você se ver preso em cima de uma cama alucinado com o efeito paracetamol, abraçando que sempre lhe entende, te escuta e não lhe diz nada, só observa. Obrigado Afonso! Seu silêncio não me ignora, me ensina a procurar as minhas respostas na fonte da minha dúvida. Ocioso? Talvez.