Quem
sabe aonde vamos parar? Essa e a pergunta qual me questionei quando
refleti sobre a vida de Camila Lee Silva. O destino as vezes nos
prega peças e talvez não estejamos prontos para encarar o que está
por vir, é como se ele fosse a incerteza no meio de tantas
possibilidades. Devemos procurar quem nós somos antes de decidir
qual caminho seguir.
Vejo a vida como uma
grande estação, e o destino é o trem apressado que você as vezes
espera impaciente, ou com toda a calma do mundo. Tem dias que a
estação está cheia e você tem certeza que não vai haver espaço
pra você naquele trem, muitas vezes você bate o pé e resmunga
porque Deus não é tão generoso contigo, mas você nunca nota que a
pessoa que está ao seu lado corre desesperadamente e no meio do
empurra empurra conquista o seu espaço e segue rumo a estação dos
seus sonhos por agarrar as oportunidades que aparecem.
As vezes a estação
esta tão vazia que o medo te faz pegar o primeiro trem apenas para
não está ali.
-Tudo bem... Na
próxima estação eu tomo outro...
Mas estará disposto
a esperar o trem numa outra estação? Está confiante que
conquistará o seu lugar no vagão?
Fazemos planos para
o futuro, mas o destino é como um cavalo silvestre. Ele jamais
aceita ser domado e luta com todas as armas pela sua liberdade. Você
pode escrever a sua história, mas nunca o seu futuro.
Ele é a luz ou a
sombra no fim do túnel, o resultado de tudo que plantou durante a
sua caminhada entre as estações, você jamais saberá o que o
futuro lhe reservou, ou quando o destino decidirá que chegou a hora
de abandonar a estação e descansar.
Isso trás uma
sensação de vulnerabilidade, nos torna impotentes, e isso causa
medo. Todos temos medo, e se me perguntarem qual o meu maior, eu
direi não sei, o medo é o tempero mais amargo que a vida nos
dispõe, e sinceramente eu não sei dizer qual o meu maior, como
muitas vezes você propriamente dizendo não sabe qual o seu maior
temor.
Agora eu pergunto a você, quem sabe aonde vamos
parar?
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