domingo, 29 de maio de 2016

O dia em que eu fiquei apenas parado observando a vida passar.




Eu já estive mais ligado, sim. Eu falo isso porque no último sábado eu fiz a linha distraído e bati, LITERALMENTE a cara no vidro da porta. Em minha defesa eu tinha acabado de acordar e ainda estava um tanto muito cansado. Mas foi o que aconteceu, eu simplesmente me distrai e fui de cara com o vidro da porta. O resultado? Ahhh nada demais, só uma inflamaçãozinha um pouco muito dolorida e ardente, tipo muito ardente mesmo, meu nariz além de irritar ficou inchado, dolorido, latejando e até hoje eu posso jurar que sinto sangue escorrer, ainda me encontro tomando medicamento
Santo nosso de cada dia que vale a nota pra um texto futuro. Que graças a Deus não permite que a dor deixe o meu dia insuportável, mas a sensação de estar de sinusite full time é a pior. Eu tenho andando assim, desligado, desatento, sem achar nada, sem procurar nada, errado, errante, sempre na estrada, sempre distante. Fazendo a linha Kid Abelha mesmo, NADA SEI! Até que durante essas andanças de quem apenas está assim num momento da vida, sei lá. Peguei-me entretido com o meu mapa astral. E não é que eu estou sempre tendo revelações?!

"Todas as coisas para você fazem sentido, e o que não tiver lógica você descobre que, lá no fundo, tem"

Meu mapa astral não mentiu. Depois de um tempinho refletindo eu cheguei a uma conclusão. Por mais que eu esteja assim, distraído, apenas sentado observando a vida passar, existe um motivo qual eu demorei a enxergar, e essa sempre foi a estratégia. Alguma coisa está para acontecer e meu instinto sensitivo guardou-me apenas a posição de observar o espetáculo. Eu costumo dizer que para que se possa ocorrer a passagem de tempo ou estação ou semestre, ou o que quer que seja, acontece um fenômeno onde todas as pendencias são efetivadas de uma só vez, como eu costumo dizer, ocorre "a última onda", e é o que acontecerá logo logo antes do fechamento do semestre. Eu havia dito no início do ano que esse era um ano de PAGAMENTOS e está sendo meu bem, está sendo! Mas assim como qualquer estação, eu creio que o fim do semestre traga grandes mudanças espirituais e físicas também, e como em qualquer rito de passagem, a última onda vai acontecer, porém essa é das brabas e eu realmente não tenho condições de descer até a praia, por isso aceitarei minha posição de ficar aqui, sentado no cais apenas observando quem vai nadar e quem vai se afogar. Eu tenho palpites, mas OBVIU que não vou contar. Que uma dica? Sobreviva!


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