sexta-feira, 5 de junho de 2015

Maria Preta e Maria Mirantes me pediram um charuto





Ailuropoda mais uma vez precisou salvar o mundo e a única coisa que me restou foi ficar em casa observando a parede do meu quarto desenvolver vida e me contaminar com uma daquelas alergias que irritam a garganta a fazendo coçar.
Ultimamente eu tenho dedicado a minha vida a construir um caminho sem vislumbrar um futuro, eu vou mal, ou melhor, isso vai mal e por mais que eu tente ainda não encontrei o que ainda falta para completar. Eu tenho sorte no amor! Acredito que achar uma tampa sendo eu uma frigideira é o mesmo que achar uma agulha no palheiro, talvez por isso eu tenha uma leve enorme declinação para o que eu acredito ser o ápice do LuvDrama. Exagero? Talvez, mas não significa que não seja verdade.
E é por isso que eu silencio e tento compreender o que acontece com as pessoas, será que apenas eu me sinto um alvo? Um desses dias Maria Preta e Maria Mirantes me convidaram para conversar e por os assuntos em dia, é claro que passamos um bom tempo falando sobre Maria Contestação, e de como ela é dissimulada. #PAUSADRAMATICAPARAEURIR. 








QUE AQUELA VACA NÃO ME ESCUTE!





Mas o que realmente teve relevância foi destacar o tema qual me deixou a pensar. E MUITO! Até que ponto podemos confiar no amor?
O ciúme deixa a relação prazerosa, mas não significa que seja bom, em meu exemplo Ailuropoda mais parece um pássaro daqueles que voam do ninho, mas sempre volta para não deixar o seu parceiro sozinho. Não temos correntes para nos prender, sempre deixamos um ao outro livre, e isso é o que mantem o nosso relacionamento leve e refrescante.
Eu amo Ailuropoda, pelo simples fato dele conquistar o seu espaço, respeitando muitas vezes o meu!
Se eu posso ser assim, qual o motivo de outros não poderem ser?
Maria Preta revelou em um dos seus lindos discursos que o amor é sentimento, não objeto para se mostrar. Exibir como trunfo ou gritar para o mundo como o seu par é deliciosamente cobiçado é futilidade, é complexo de loucura. Eu não consigo realmente compreender o que leva uma pessoa a transformar um sentimento em um monopólio. Se existe correntes, não é amor é domínio. E está na constituição que ninguém é obrigado a nada. Assim como o respeito e o companheirismo, a confiança deve seguir junto a um relacionamento. Talvez seja por isso que as amigas Marias me pediram um charuto.
"E melhor fumar e manter a boca fechada, pq quando elas se abrem sai apenas fumaça! Guardemos as apunhaladas para quem realmente merece assumirmos o posto de carrasco"




Que merda, rei!

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