terça-feira, 21 de junho de 2016

Minha história eu mesmo faço! EP. 0 A estrada de tijolos amarelos PART. 1




Eu  vi, realmente deu pra notar que 2016 é realmente um ano de mudanças, um ano de cobranças, um ano onde os SIG's  estarão zerados ,e o melhor, sem nenhuma pendencia futura. Eu me vejo assim, diferente, mais humano, ponderante, consciente dos erros cometidos e pronto para resolvê-los. Eu estou melhor, mais maduro, mais confiante e mais sucinto, se é que você me entende. Bom, pra falar a verdade todos passaram e passam por esse mesmo processo onde aprendemos e convivemos com milhares de características que hora nos assustam, hora nos amedrontam, mas sempre nos ensinam uma lição.
Eu me via perdido numa imensidão escura, como se estivesse em uma ilha de magoas num mar de mesmice. Dramático não?! O fato é que eu precisava acordar para vida. Mas a pergunta que todos fazem é: Como? E isso me incomodava a ponto de refletir em minha saúde.
Eu estava entrando em um complexo quando DE REPENTE surgiu diante dos meus olhos uma imensa luz que clareou todas as minhas ideias. Eu desacelerei, sim, parei de pensar demais, refletir demais, eu simplesmente parei de pensar em tudo, e foi quando "ele" me disse o que eu precisava saber. Foi mal Xuxa você tem o cara la de cima, e ele até parece legal! Mas pra mim ele é o tio da roda gigante, que está sempre cuidando de mim, e toda vez que eu cochicho com ele "o tio, meu carrinho não tá legal..." Ele sempre tem um óleo ou uma mala de ferramentas para me socorrer!
Ele foi claro: -"EU LHE DAREI O CAMINHO E VOCÊ TERÁ QUE ATRAVESSÁ-LO, SEM APOIO!"
Eu no começo senti medo, meus amigos sempre estiveram comigo, e era obviou que muitos atravessariam comigo e não me deixariam sozinho. Porque eu teria que fazer aquilo sozinho?

-Foi o senhor mesmo que me disse que sozinho eu não sou nada!

Gritei! Já a espera de uma resposta concreta!

-Meu pequeno, isso é entre você e você mesmo, são seus problemas, você os criou sem a ajuda de ninguém, então tem capacidade de resolvê-los sozinhos.

Eu senti um calafrio percorrer o meu corpo, eu estava realmente com medo, mas eu sentia que dessa vez seria diferente, eu deveria agir sem pensar no "e se" a escolha, a vida e o caminho eram meus, estava tudo nas minhas mãos.

-Eu aceito o desafio!

Foi a última coisa que eu disse, e como num passe de mágica uma trilha emergiu das profundezes e serpenteou até o horizonte.

-Vá meu pequeno, boa viagem! E tome cuidado com as suas impressões, elas gostam de tomar as rédeas das coisas.

Eu não parei pra pensar, apenas adentrei a estrada de tijolos amarelos e andei sem olhar para trás. Eu estava sozinho desta vez, numa viagem que me prometia uma recompensa preciosa na outra ponta. O meu verdadeiro eu! E nesse mesmo compasso que eu entendi a primeira lição que o Tio me ensinava quando ele falou "são seus problemas, você os criou sem a ajuda de ninguém". Eram os meus complexos, por isso estava sozinho, por isso eu sinto um medo qual não consigo explicar. Eu não precisava cuidar de mim, não necessariamente, eu precisava resolver milhares de complexos que havia criado, e me tirar dessa confusão que eu havia me metido. O que ia encontrar pela frente era eu mesmo, e o pior, um sabotador que conhece exatamente o que eu penso.

Eu caminhei, caminhei, caminhei, e em alguns momentos apreciei a paisagem que outrora não havia percebido ou conseguido avistar de onde eu estava e quando já havia me acostumado com o silencio e tranquilidade da jornada um enorme estrondo veio emergido debaixo dos tijolos e o fogo ascendeu da terra espalhando fagulhas para todo o lado. Uma sombra parecia dançar sobre as labaredas, meus braços ainda cobriam o rosto quando as chamas se tornaram uma enorme cortina de fumaça onde só era possível escutar  a voz.


-Menino burro! Onde já se viu querer mechar em problemas já esquecidos, melhore!

A sombra surgiu em meio a cortina de fumaça e eu pude ver de quem se tratava a voz "dona da razão"

Era eu mesmo, e estava incrível com um vestido e uma blusa amarrada com uma bota, e o meu cabelo solto de prancha um estilo mais dark da alta costura. Ele me olhava como se estivesse observando um desconhecido que deu um oi na rua, e o pior, falando como se estivesse me dando uma lição de moral.

-Tá ocioso? Poque eu nunca vi tanta palhaçada, ta uma moda danada de ficar cavando poço pra se jogar! Deixa eu te dar um toque. Pare, apenas pare de palhaçada!

Os trejeitos, a forma de falar, tudo era eu. Parecia está vendo uma versão ácida full time de mim.

-Cuidado com as suas impressões...

Falei baixinho para que somente eu pudesse ouvir.


TO BE CONTINUED




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