quinta-feira, 14 de abril de 2016

No dia em que eu chorei no meu quarto escuro




Nem sempre vamos conseguir expressar o que sentimos, as vezes estamos com um vazio e a unica coisa que sentimos é vontade de sentar em um canto solitário e escuro e chorar por alguns minutos, só pra ter a certeza de que quando aquela tempestade de momento passar tudo ficará mais leve e você poderá fazer as coisas sem que o mundo lhe incomode. Já ouviu falar em Carl Gustav Jung? Se já passou por alguma de suas teorias, então... Que merda hein? Você se conhece, ou melhor se reconhece e descobre que grande saco escroto de merda es, e não se precisa apontar mais dedos, ou cochichar entre dentes. Agora é nítido, você consegue ver isso em você mesmo e ninguém pode evitar o grande estouro da manada que vem passando por cima de ti. Eu não poupo o chicote em minhas costas, sou eu. Prolixo, arrogante, convencido, egoísta, narcisista, humano, não pera aí, humano não é um defeito, ou será que eu estou ficando louco?Mas louco eu sempre fui, que acredita demais e desacredita demais e que se poupa e o que não se poupa. O que é do jeito que é, mas não vai morrer assim, porque as coisas mudam, e o que está por vir é inevitável. Não estou infeliz, estou incompleto. Tenho saudades, medos, amores e dores que sou eu sei a intensidade, porque no fim meus caros, ahhhhh no fim, só resta contar com nos mesmos.




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